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Converted by Falcon Hive

Quando penso em casamento, me lembra uma prisão. De algum tempo para cá venho acompanhando casos de amigos que se casaram e se ferraram deram mal.

Por mais bonita que seja a candidata, o duro vai ser aguentá-la pelo resto da vida, acordando todas as manhãs com uma mulher ao seu lado, cheirando à bafo matutino e cara amassada.

Casamento é uma coisa para ser feita em caso extremo – mesmo –, quando não dá para viver longe um do outro, ou seja, quando o amor é muito grande mesmo.

Pode ser uma Sandra Bullock, uma Juliana Paes, Angelina Jolie ou Kate Holmes; todas elas quando levantam de manhã têm as mesmas caras amassadas e seus bafos que são capazes de torturar até a menina do Exorcista.

Já me pararam um dia e me perguntaram: “Você não vai se casar?”
E minha resposta foi rápida e certeira: “Sim, um dia.”

Quero me ver longe dessa cadeia expressa pelo menos nos próximos anos. Quero poder ir ao trabalho, chegar em casa, tomar banho, vestir uma calça jeans e uma camiseta, colocar um tênis e sair à procura de qualquer divertimento para me entreter por algumas horas.

Não condeno nenhum recém-casado e nem um primo meu que tem apenas dezoito anos e já está com a data marcada do seu casamento. Só estou dizendo o que penso a respeito dos matrimônios.

Casamento é um ato feito por livre e espontânea vontade de ambas as partes. Caso um não queira, não tem o porquê de acontecer o ato.

Se você está enroscado em um relacionamento de longos anos, pense bem antes de colocar aquele negocinho redondinho no dedo da mão esquerda. Ele não é só um negocinho redondinho, é simplesmente uma algema, para tirar de você tudo aquilo que lhe dá prazer.

 

Não case pensando em ter amor e sexo vinte e quatro horas por dia. No segundo dia do casamento você com certeza irá se arrepender de tudo, porque estar casado é estar pronto para dividir seu universo com uma pessoa estranha, que não estará com vontade alguma de fazer amor contigo quando você está no ‘pique’. Você tem vontade e ela dor-de-cabeça.